Martelo batido!
Os ventos que sopravam de Silverstone há alguns dias finalmente trouxeram a confirmação daquilo que já se esperava, com a Aston Martin assegurando a contratação do projetista britânico Adrian Newey.
A equipe inglesa fez o anúncio oficial em seu site.
Não há detalhes. Apenas esta foto que ilustra este texto com um curto título de rodapé:
Bem-vindo Adrian Newey.
A BBC Sports, por sua vez, foi mais longe e divulgou prazo de contrato e valores.
Como é uma fonte respeitável, embora não considere isso o mais relevante, vamos aos números...
Quatro anos de permanência na equipe (a partir de 2025) e R$ 220 milhões por ano.
Pelo currículo, Newey faz jus à cifra, que ao fim de cinco anos, será bilionária.
Por McLaren, Williams e Red Bull, o projetista de 65 anos conseguiu 12 títulos de Construtores e 13 títulos para sete pilotos diferentes.
Nennhum projetista da Fórmula 1 conseguiu isso, nem de longe.
O que não invalida a preferência pessoal que tenho por Gordon Murray. Mas essa é outra história.
Lawrence Stroll, o dono da Aston Martin F1, parece disposto a fazer sua equipe vencedora.
No ano passado começou muito bem, mas foi perdendo fôlego, e em 2024 faz uma temporada pífia.
Claramente o canadense estava em uma encruzilhada.
Ou tirava o time de campo ou afundava o pé no acelerador.
Optou pela segunda alternativa.
Se dará certo, só o tempo dirá.
A chance de vitórias e, até de títulos, é grande.
Fernando Alonso ainda tem fôlego para lutar por vitórias e ganhar um ou mais campeonatos.
Mas tenho para mim que o projeto inclui um peixe grande: Max Verstappen.
Em 2026, quando os carros e os motores serão bem diferentes, a genialidade de Adrian Newey tem tudo para fazer a diferença.
A dupla ideal?
Alonso e Verstappen.
Sentimentalismos à parte, será hora de Lawrerence dispensar o filho Lance Stroll, que não tem pedigree de campeão.
Mas, olhando por outro lado...
Nem sempre os casamentos que parecem perfeitos de fato dão certo.
No futebol, temos exemplos clássicos.
Lembram daquele "ataque dos sonhos" do Flamengo em 1995?
Edmundo, Romário e Sávio...
No papel, uma maravilha, mas que na prática não vingou.
No popular, como diria Muricy Ramalho, não deu liga.
Assim como o que aconteceu dez anos, com aquele "esquadrão" corintiano, com Hugo de León, Dunga, Zenon e Casagrande, entre outros...
É claro que o futebol não é igual à Fórmula 1, mas faço a menção para uma reflexão.
Com uma pontinha de dor de cotovelo da Honda, que havia feito "gato e sapato" da concorrência em sua primeira parceria com a McLaren, a Toyota resolveu entrar na "brincadeira".
Mas Fórmula 1 é um negócio sério, que passa bem longe da "brincadeira".
A Toyota esteve presente no grid da categoria por oito temporadas, entre 2002 e 2009.
Nenhuma vitória.
Apenas três poles.
E não um caminhão de dinheiro investido, mas várias carretas...
Muita gente da cúpula da fabricante japonesa recebeu o indigesto bilhete azul.
Fiz o contraponto para que a gente não caia na tentação de achar que a Aston Martin, com seu "projetista dos sonhos", e eventualmente com pilotos espetaculares, torne-se a maior força da Fórmula 1.
Afinal, como diz a bela "Deixa Chover" do ótimo Guilherme Arantes, "infelizmente nem tudo é, exatamente como a gente quer"...
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