Piastri e Norris são funcionários do time papaia. Foto: McLaren F1

Piastri e Norris são funcionários do time papaia. Foto: McLaren F1

Agora que a poeira baixou, também darei meus pitacos.

É que este pós GP da Itália está rendendo...

Tem muita gente indignada pelo fato de a McLaren ter interferido nas posições finais da corrida em Monza.

Para quem chegou ao planeta Terra agora, segue um resuminho do que aconteceu.

Depois de uma parada ruim de Norris (a roda dianteira esquerda demorou a ser colocada), ele acabou perdendo o segundo lugar para o companheiro de equipe Piastri.

Em tempo.

Norris havia sido mais rápido que Piastri, líder do campeonato, durante o fim de semana inteiro na Itália.

Piastri não ameaçou Norris no GP em nenhum momento.

Então, pelo rádio, foi pedido a Piastri para devolver o segundo lugar a Norris.

A princípio, o australiano ameaçou contestar, mas acatou a decisão.

Foi justo.

Ah, mas Piastri não teve nada a ver com o o problema no pit st de Norris.

Verdade.

Aí eu fico imaginando...

Bortoleto tem um problema no pit stop e Hulkenberg o supera, ganhando sua posição, imaginando que ambos estivessem na zona de pontos.

Então, a Sauber pede a Hulkenberg que devolva a posição ao brasileiro.

Aí, possivelmente, a "pachecada" acharia que a Sauber fez justiça...

Vai entender, não é mesmo?

A coisa de "dois pesos e duas medidas".

A McLaren tem todo o direito, enquanto equipe, de gerenciar a situação de sua dupla de pilotos.

Patrão e empregados, certo?

A solução da McLaren, aliás, foi a melhor possível, evitando um trauma maior entre Norris e Piastri.

Norris poderia achar que um complô havia se instalado contra ele no time papaia.

É preciso que se entenda, que para uma equipe de Fórmula 1, o mais importante é o título de Construtores.

Daí se define a divisão do dinheiro que a FIA distribui às equipes.

A McLaren vai ser campeã, tanto entre os Construtores como entre pilotos.

Até pode haver, dentro da equipe, alguns que torçam mais por um do que por outro.

Mas, no "frigir dos ovos", tanto faz quem levante o título de 2025.

A McLaren optou por uma solução de paz, independente da disputa.

Está no direito dela.

E como diz aquele velho ditado: manda quem pode, obedece quem tem juízo!

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